Originária das Ilhas Malucas, nas Índias Orientais. É conhecido na Índia e na China por mais de 2000 anos a.C; onde era usado para combater o mau hálito. No século III a.C a etiqueta da China estipulava que os funcionários deviam mastigar cravos antes de apresentar-se ao imperador. No Ocidente, as primeiras noticias do cravo-da índia datam de 176 a.C. O imperador Constantino incluiu 75 quilos de cravo-da-índia entre os diversos presentes que enviou a São Silvestre, então Bispo de Roma. Era utilizada como afrodisíaco na Pérsia (atual Irã) e na China. Paracelso acreditava que um cravo na boca servia para aumentar os poderes de um hipnotizador.
Antes de Vasco da Gama descobrir o caminho para as Índias , era especiaria caríssima. Utilizando a nova rota marítima, Portugal dominou o comércio de 1514 a 1605, sendo expulso pelos Holandeses, que mantiveram o monopólio dessa especiaria durante o século VII e VIII e popularizaram o seu uso.
É uma árvore alta, que pode alcançar 15 metros. Mas quando cultivada, atinge de 3 a 4 metros. Possui as folhas semelhantes a do louro e os botões florais são usados como condimento, na forma de pó ou de óleo essencial. No Oriente, é utilizado para aromatizar molhos, sendo um dos componentes do curry. No Brasil, seu uso maior é na calda de compota de frutas e na cocada de preparação doméstica. Na Itália , constitui importante condimento do salame. São amplamente utilizados em perfumarias, em sabonetes, em dentifrícios e em licoreira.
Na Europa e nos Estados Unidos é usado no preparo de molhos industriais, sobretudo para alimentos enlatados.
E estimulante, excitante, digestivo, afrodisíaco e carminativo, usada na confecção de medicamentos farmacêuticos e na preparação da baunilha artificial.
Fonte: Ervas e temperos
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