quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Conhecendo especiarias (cravo da Índia)

Originária das Ilhas Malucas, nas Índias Orientais. É conhecido na Índia e na China por mais de 2000 anos a.C; onde era usado para combater o mau hálito. No século III a.C a etiqueta da China estipulava que os funcionários deviam mastigar cravos antes de apresentar-se ao imperador. No Ocidente,  as primeiras noticias do  cravo-da índia datam de 176 a.C. O imperador  Constantino  incluiu 75 quilos de cravo-da-índia entre os diversos presentes que enviou a São Silvestre, então Bispo de Roma. Era utilizada   como afrodisíaco na Pérsia (atual Irã) e na China. Paracelso  acreditava que um cravo na boca servia para aumentar os poderes de um hipnotizador.
Antes de Vasco  da  Gama  descobrir o caminho para as Índias , era especiaria caríssima. Utilizando a nova rota marítima, Portugal dominou o comércio de 1514 a 1605, sendo expulso pelos Holandeses, que mantiveram o monopólio dessa especiaria durante o século VII e VIII  e  popularizaram o seu uso.
É uma  árvore alta, que pode alcançar 15 metros. Mas quando cultivada, atinge de 3 a 4 metros. Possui as folhas semelhantes  a  do louro e os botões florais são usados como condimento, na forma de pó ou de óleo essencial. No Oriente, é  utilizado para aromatizar molhos, sendo um dos componentes do curry. No Brasil, seu uso maior é na calda de compota de frutas e na cocada de preparação doméstica. Na  Itália , constitui  importante condimento do salame. São amplamente utilizados em perfumarias, em sabonetes, em dentifrícios e em licoreira.
Na Europa e nos  Estados Unidos é usado no preparo de molhos industriais, sobretudo  para alimentos enlatados.
E estimulante, excitante, digestivo, afrodisíaco e  carminativo, usada na confecção de medicamentos farmacêuticos e na preparação da baunilha artificial.
Fonte: Ervas e temperos

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