Um pequeno grão, do tamanho de um gergelim, está conquistando a fama de ser a proteína do século 21.
Seu valor nutritivo é comparável ao do leite materno. No Brasil, a quinua ainda é pouco consumida, mas não é difícil encontrar pontos de venda. O produto é comercializado grão, farelo ou farinha.
Cultivada pelos incas da Bolívia e do Peru há oito mil anos, a quinua é considerada um pseudocereal por não se encaixar totalmente na classificação de cereal ou leguminosa. Rica em proteína de alto valor biológico e em carboidratos, a quinua também esbanja ômega 3 e 6, gorduras do bem que impedem o depósito de gorduras maléficas nas artérias.
Esse trio de nutrientes controla a liberação de glicose, impedindo o sobe-e-desce do açúcar no sangue que dá fome. Segundo especialistas, a quinua tem uma combinação de aminoácidos (componentes da proteína) semelhante à do arroz e feijão juntos.
Cada grão contém 20 aminoácidos diferentes, entre eles a metionina e a lisina, responsáveis pela formação de uma proteína completa e de boa absorção, quase uma exclusividade dos alimentos de origem animal. A variedade de vitaminas (tiamina, riboflavina, niacina e vitamina E), fibras e minerais (magnésio, potássio, zinco e manganês) somam mais pontos na ficha nutricional da quinua.
Outra boa notícia: a quinua contém quase a mesma quantidade de calorias do arroz integral, porém tem ainda mais fibras, o que aumenta a sensação de saciedade durante as refeições e melhora o funcionamento intestinal. A embalagem com meio quilo do grão custa, em média, de R$ 11 a R$ 15.
O preço é um pouco salgado, mas a quinua chega a triplicar de tamanho depois de cozida. Ou seja, um pacote dá para várias receitas. Como a quinua é livre de glúten, pães e bolos feitos substituindo a farinha de trigo ficam com sabor semelhante ao tradicional.
Perfeita essa materia, todo mundo deveria ler.
ResponderExcluireu já conheço a quinua e uso sempre mas muita gente nem sabe deste maravilhoso alimento
que medo!!!!
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