É originaria do sul da Índia. O nome gengibre deriva do “ sãncrito” singabera que significa “ forma de chifre” . Os gregos e os Romanos conheceram a gengibre através de comerciantes árabes. Na Idade Média foi uma das especiarias mais importantes do Oriente. O rizoma, utilizado há milhares de anos na China, quer seco, como condimento, quer em conserva, era muito procurado na Europa na Idade Média. Santa Hidegarda acreditava que ele evitava a peste, e os marinheiros o tomavam contra o escorbuto. Veio da Ásia tropical na bagagem de Marco Pólo, explorador Veneziano.
Parte usada:
Os ramos aéreos desta planta renovam-se anualmente e são alimentados por um grande rizoma carnudos denominado“ mão” o rizoma constitui o verdadeiro gengibre.
Os portugueses do século XVII faziam doce de gengibre com rizomas cortados em pedacinhos e misturados a outras verduras, em forma de saladas. O gengibre entra na fabricação de bebidas e refrigerantes, principalmente da ginger-ale, e da ginger-beer ou cerveja de gengibre, licor “ khung” dos chineses e a gingibirra dos portugueses. O extrato alcoólico serve para aromatizar água gasosas e outras bebidas, e o pó faz parte do curry. No Brasil é muito usada no quentão, no pé de moleque e na “ amoda” , doce feito com farinha e rapadura. Empregado também na cocada nordestina e na cachaça queimada.
Fonte: Livro ervas e temperos
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