O azeite de oliva já é reconhecido por especialistas pelos benefícios em prol da saúde.
Sua última vitória foi testemunhada por investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica de Bordeaux, na França. Eles provaram que o óleo da azeitona tem mais uma qualidade: atua na proteção do acidente vascular cerebral, o popular derrame. O estudo francês foi realizado com mais de 7 mil sexagenários e durou cinco anos. Na comparação dos resultados, os indivíduos que eram consumidores regulares do azeite apresentaram um risco 41% menor de um AVC. "Algumas de suas substâncias, como os compostos fenólicos e a vitamina E, agem como antioxidantes" combatem os danosos radicais livres, moléculas que, em excesso, estão relacionadas a processos degenerativos, resultando em problemas cardiovasculares como o derrame, entre outros males. "Esse óleo também possui gordura monoinsaturada, que, se consumida no dia a dia, parece diminuir os níveis de LDL, o colesterol ruim
Sua última vitória foi testemunhada por investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica de Bordeaux, na França. Eles provaram que o óleo da azeitona tem mais uma qualidade: atua na proteção do acidente vascular cerebral, o popular derrame. O estudo francês foi realizado com mais de 7 mil sexagenários e durou cinco anos. Na comparação dos resultados, os indivíduos que eram consumidores regulares do azeite apresentaram um risco 41% menor de um AVC. "Algumas de suas substâncias, como os compostos fenólicos e a vitamina E, agem como antioxidantes" combatem os danosos radicais livres, moléculas que, em excesso, estão relacionadas a processos degenerativos, resultando em problemas cardiovasculares como o derrame, entre outros males. "Esse óleo também possui gordura monoinsaturada, que, se consumida no dia a dia, parece diminuir os níveis de LDL, o colesterol ruim
Proteção que vem do pé.
O azeite de oliva só é riquíssimo em compostos contra a oxidação por causa de sua origem. Na contramão de outros óleos, ele é feito do próprio fruto, e não dos grãos ou do caroço, como é o caso daqueles de girassol ou de milho. Faz diferença. Na oliveira, como a azeitona fica completamente exposta ao ar, a natureza dá um jeito de ela se proteger da ação do oxigênio, capaz de estragá-la. Daí a produção de mais antioxidantes. "E, durante a fabricação, a primeira prensa desses frutos é sempre a mais saudável, porque extrai uma maior quantidade dessas substâncias defensoras", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
Se o líquido de cor amarelo-cobre só atuasse contra o AVC, uma das principais causas de morte no nosso país, já mereceria um troféu. Mas ele também protege contra outros problemas que machucam o coração e os vasos sanguíneos. "Doenças como hipertensão arterial, angina, infarto, insuficiência cardíaca, arritmias e aterosclerose, que é a formação de placas de gordura nas artérias, podem ser evitadas com seu consumo", garante Durval Ribas Filho. Sem contar pesquisas apontando que a substância extraída da oliva é capaz de modular certos genes por trás de inflamações e trombose.
Hoje, com tantas opções de azeite nas gôndolas, como comprar o óleo ideal? Procure sempre o tipo extravirgem, que é aquele que preserva maior quantidade de compostos antioxidantes. Dê ainda preferência aos vasilhames de lata ou com vidro bem escuro (leia mais no quadro ao lado). Também é interessante escolher aqueles que se encontram menos expostos à luz ambiente, como os que estiverem por sorte bem no fundo da prateleira. "Verifique a data de fabricação, porque, quanto mais novo, melhor. Nunca compre um produto com mais de 18 meses", orienta a cientista de alimentos Simone Faria Silva, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Alguns cuidados básicos no trato doméstico completam a garantia de qualidade: "Em casa, guarde o azeite bem tampado em ambientes escuros e livres do calor. Depois de aberto, ele deve ser consumido o mais rápido possível. Por isso, procure pelas embalagens menores", ensina Simone.
Com tantos macetes, a prevenção de problemas médicos fica menos complicada e mais saborosa. Se fizer uma tabelinha com o azeite nas refeições — o recomendado é cerca de 3 colheres de chá por dia —, é ainda mais fácil marcar um gol de placa contra o AVC.
A relação entre a humanidade e o azeite vem de muitos séculos: ele já era utilizado há 3 800 anos na região da Mesopotâmia, o atual Iraque. As primeiras oliveiras surgiram ao sul do Cáucaso, na fronteira entre Europa e Ásia, e se espalharam por Egito, Grécia e Itália. Os povos dessas regiões, inclusive, usavam o óleo com finalidades estéticas, para tratar a pele e o cabelo e até para massagens terapêuticas e produção de perfumes. O líquido dourado também tinha importância religiosa: ao lado do vinho e do trigo, era uma das riquezas dos hebreus. Para eles, sua árvore era o símbolo da bênção divina e da perseverança.
O azeite de oliva só é riquíssimo em compostos contra a oxidação por causa de sua origem. Na contramão de outros óleos, ele é feito do próprio fruto, e não dos grãos ou do caroço, como é o caso daqueles de girassol ou de milho. Faz diferença. Na oliveira, como a azeitona fica completamente exposta ao ar, a natureza dá um jeito de ela se proteger da ação do oxigênio, capaz de estragá-la. Daí a produção de mais antioxidantes. "E, durante a fabricação, a primeira prensa desses frutos é sempre a mais saudável, porque extrai uma maior quantidade dessas substâncias defensoras", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
Se o líquido de cor amarelo-cobre só atuasse contra o AVC, uma das principais causas de morte no nosso país, já mereceria um troféu. Mas ele também protege contra outros problemas que machucam o coração e os vasos sanguíneos. "Doenças como hipertensão arterial, angina, infarto, insuficiência cardíaca, arritmias e aterosclerose, que é a formação de placas de gordura nas artérias, podem ser evitadas com seu consumo", garante Durval Ribas Filho. Sem contar pesquisas apontando que a substância extraída da oliva é capaz de modular certos genes por trás de inflamações e trombose.
Hoje, com tantas opções de azeite nas gôndolas, como comprar o óleo ideal? Procure sempre o tipo extravirgem, que é aquele que preserva maior quantidade de compostos antioxidantes. Dê ainda preferência aos vasilhames de lata ou com vidro bem escuro (leia mais no quadro ao lado). Também é interessante escolher aqueles que se encontram menos expostos à luz ambiente, como os que estiverem por sorte bem no fundo da prateleira. "Verifique a data de fabricação, porque, quanto mais novo, melhor. Nunca compre um produto com mais de 18 meses", orienta a cientista de alimentos Simone Faria Silva, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Alguns cuidados básicos no trato doméstico completam a garantia de qualidade: "Em casa, guarde o azeite bem tampado em ambientes escuros e livres do calor. Depois de aberto, ele deve ser consumido o mais rápido possível. Por isso, procure pelas embalagens menores", ensina Simone.
Com tantos macetes, a prevenção de problemas médicos fica menos complicada e mais saborosa. Se fizer uma tabelinha com o azeite nas refeições — o recomendado é cerca de 3 colheres de chá por dia —, é ainda mais fácil marcar um gol de placa contra o AVC.
A relação entre a humanidade e o azeite vem de muitos séculos: ele já era utilizado há 3 800 anos na região da Mesopotâmia, o atual Iraque. As primeiras oliveiras surgiram ao sul do Cáucaso, na fronteira entre Europa e Ásia, e se espalharam por Egito, Grécia e Itália. Os povos dessas regiões, inclusive, usavam o óleo com finalidades estéticas, para tratar a pele e o cabelo e até para massagens terapêuticas e produção de perfumes. O líquido dourado também tinha importância religiosa: ao lado do vinho e do trigo, era uma das riquezas dos hebreus. Para eles, sua árvore era o símbolo da bênção divina e da perseverança.
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