Sacarose
Termos como açúcar refinado, branco ou de mesa são utilizados para
designar a sacarose, proveniente da cana-de-açúcar e da beterraba. O açúcar
refinado é o obtido a partir de açúcar cru ou bruto por meio de refino, contendo no mínimo 99% de
sacarose. Já o açúcar mascavo, é o açúcar bruto, não refinado, mantendo alguns
traços de micro nutrientes, sendo seu teor mínimo de sacarose 90%. Todas as formas de açúcares são igualmente
calóricos, além de elevarem a glicemia, assim o consumo deve ser controlado por
diabéticos, indivíduos que controlam o peso.
A sacarose hoje, é largamente utilizada como adoçante de
bebidas e alimentos devido às suas características de sabor, maior
aceitabilidade, disponibilidade e menor custo. Entretanto, uma série de fatores negativos são associados ao
consumo de açúcar, sacarose, a preocupação com a saúde e a procura por
adoçantes não-calóricos, utilizados em substituição à sacarose aumentam a cada
dia, seja por aqueles que buscam redução ou controle do peso corporal,
diabéticos.
Estévia
É um edulcorante natural, extraído de folhas de sabor doce, cuja
planta Stevia rebaudiana Bertoni é originária do Paraguai. Utilizado
comercialmente no Brasil e no Japão há mais de 20 anos. Sua história está
descrita desde 1900, quando Ovídio Rebaudi, um químico paraguaio, isolou o
composto adocicado de uma planta conhecida como estévia usada por índios
Guaranis nativos da região da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do
Sul. Somente setenta anos depois, cientistas japoneses pesquisaram esse glicídio natural, que após estudos
toxicológicos, iniciaram sua extração comercial. Possui gosto amargo de ervas
ou alcaçuz no momento da ingestão, ao contrário da sacarina, cujo amargor é
marcante como resíduo no final da degustação. Apresenta boa estabilidade em
altas ou baixas temperaturas. Em 1986 foi liberado seu uso no Brasil, segundo a
Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIAD), sendo que o FDA
liberou sua importação como suplemento alimentar em 1995. Devido à falta de
dados conclusivos quanto sua segurança e o Comitê Científico da Comunidade
Européia não o listou como edulcorante permitido. A estévia possui perfil de
doçura semelhante ao da sacarose, cerca de 300 vezes mais doce, no entanto,
pode conter um sabor residual amargo de mentol, como também metálico.
Juntamente com outros edulcorante, a qualidade do seu sabor é melhorada.
Sacarina
Utilizada para adoçar cafezinho, outras bebidas e preparações, a
sacarina é um dos ingredientes utilizados em adoçantes artificiais. Hoje, o uso
de adoçantes artificiais não está apenas restrito aos diabéticos. Porém, antes
de consumir qualquer substância que seja, devemos saber sua procedência.
Descoberta em 1879, a sacarina foi
utilizada inicialmente como anti-séptico e conservante, introduzida nos EUA
como aditivo alimentar no ano de 1900, é absorvida com eficiência pelo trato gastrintestinal,
porém de forma lenta. Depois de absorvida é excretada pelos rins, sem ser
metabolizada. É o edulcorante mais antigo,
sendo derivado do petróleo, da naftalina, seu poder de doçura é de 300 a 400
vezes maior do que a sacarose, tendo seu uso limitado para hipertensos, renais
e ascíticos que necessitam restrição de sódio. Apresenta elevada estabilidade
térmica em meio ácido, mas sabor residual metálico e amargo, por isso passou a
ser associado a outros edulcorantes, a partir de 1950 com a descoberta do
ciclamato.
Frutose
Encontrada naturalmente nas frutas e no mel, entre todos os glicídios
naturais, a frutose é a mais doce, podendo chegar a uma doçura 80%. Maior que a
da sacarose, sua doçura é rapidamente percebida, sobretudo em alimentos de
baixa temperatura, podendo ser utilizada para adoçar em menor quantidade do que
a sacarose na alimentação. Apesar de índice glicêmico cinco vezes menor que a
glicose, apresenta o mesmo valor calórico que o açúcar, fornecendo 4 calorias
por grama. Indivíduos diabéticos podem consumir a frutose, com moderação. O
consumo moderado não provoca alterações bruscas na glicemia. E mais, conforme
pesquisas, o consumo excessivo está relacionado com a elevação dos níveis de triglicérides
no sangue.
Por Greice Caroline Baggio.
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