O urucum é uma planta originária da América do Sul, mais especificamente da região amazônica. Seu nome popular tem origem na palavra tupi "uru-ku", que significa "vermelho". De suas sementes extrai-se um pigmento vermelho usado pelas tribos indígenas brasileiras e peruanas como corante e como protetor da pele contra os raios solares intensos. Hoje ele é usado amplamente na indústria alimentícia como corante de diversos produtos.
O urucum iauanauá é usado na fabricação de um batom especial, vendido na Europa e nos Estados Unidos como produto genuinamente natural e de alta qualidade.
Os iauanauá produzem em média três toneladas de urucum por ano, num terreno de 13 mil hectares, dentro da reserva indígena do Rio Gregori. Os índios vendem as sementes por US$ 2,40 o quilo, mas o pó do produto é repassado à empresa americana por US$ 16 por quilo - preço do mercado internacional.
década de 70, com os integrantes das Missões Novas Tribos do Brasil.
O Urucum ou Urucu, do tupi uru-ku (vermelho), é uma árvore originária da América Tropical. São arvoretas com grandes folhas de cor verde-claro. Produzem flores rosadas, com muitos estames (que é o órgão masculino da flor).
Os frutos são cápsulas armadas por espinhosinhos maleáveis, que tornam-se vermelhas (um vermelho puxado pra o roxo, na verdade) quando maduras. Então, abrem-se revelando pequenas sementes dispostas em série. É dessas sementinhas que sai a tinta – é preciso amassá-las com a ponta da unha e espalhar.
Pode atingir até 6 metros de altura e suas sementes de cor avermelhada são comumente usadas como corante natural.
O Urucum era, e ainda é, utilizado tradicionalmente pelos índios brasileiros e peruanos como fonte de matéria prima para tinturas vermelhas, usadas para os mais diversos fins, entre eles, protetor da pele contra o sol e contra picadas de insetos; há também o simbolismo de agradecimento aos deuses pelas colheitas, pesca ou saúde do povo.
No Brasil, a tintura de urucum em pó é conhecida como colorau, e usada na culinária para realçar a cor dos alimentos – usa-se muito no nordeste.
Fonte: www.overmundo.com.br
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