domingo, 29 de julho de 2012

COMO ARMAZENAR BATATAS


COMO ARMAZENAR BATATAS


A batata é mais exigente que a maioria dos outros vegetais na forma como eles são armazenados. Se não tiver cuidado, elas podem brotar, adoçar ou murchar e depois você não vai querer comê-las. Tal como com todas as frutas e legumes, você tem que seguir os procedimentos corretos, uma vez que foram removidas do seu ambiente natural.


INSTRUÇÕES


Evite lavar as batatas antes de guardar


Coloque as batatas em papel pardo, estopa ou saco de plástico com furos.


Armazenar em local fresco, escuro e seco. Um celeiro próprio para raizes, se você tiver um, é a melhor opção de armazenamento


Certifique-se que a temperatura na região é de aproximadamente 7 a 10 graus C. Não armazene as batatas na geladeira, ou vão ficar muito doces.


Evite armazenar as batatas com cebolas porque, quando juntas, produzem gases prejudiciais às duas.


Armazene as batatas por um período máximo de dois meses, em fase de amadurecimento. Se estiverem maduras, não armazene por mais de uma semana.


Dicas & Advertências


Batatas brotam em consequencia de sua exposição à luz ou temperaturas elevadas.


Evite congelar batatas cruas.


Batatas doces, embora pareçam similares às outras batatas são realmente muito mais delicadas. Armazene batatas doces por, no máximo, uma semana.


Verifique ocasionalmente e remova aquelas que se tornaram moles ou murchas, bem como aquelas que brotarem.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Penne com molho de camarão ao toque de pimenta rosa


150g de penne
1 colher (sopa) de manteiga
150 ml de creme de leite
Sal a gosto
Pimenta rosa (em grão) a gosto
Queijo ralado a gosto
120 g de camarão médio
1 tomate picado e sem pele

Modo de Preparo:

Cozinhar o penne e deixar separado.Em uma frigideira, leve ao fogo os outros ingredientes do molho (começando manteiga, o tomate picado, camarão rosa, creme de leite, sal). Mexa tudo por cerca de 12 minutos. Depois, jogue o molho pronto por cima do macarrão já cozido e coloque pimenta rosa e queijo ralado a gosto.

*Igor Ulisses é Chef do Josephine Bistrô, restaurante conhecido por receber gente bonita e por ser um ótimo lugar para se comer bem, sem dispensar, é claro, o bem-estar do local.

terça-feira, 24 de julho de 2012

FARINHA


A farinha é um pó desidratado rico em amido, utilizado na alimentação, produto obtido geralmente de cereais moídos, como trigo ou de outras partes vegetais ricas em amido, como a raiz da mandioca.

Denomina-se "integral" se, na sua elaboração, o grão inteiro for moído: a parte interna (endosperma), as cascas (farelo) e o gérmen. Será "refinada" caso sejam retiradas as cascas dos grãos.

Podem existir farinhas de diferente cereais. A mais habitual é a farinha de trigo, elemento imprescindível para a elaboração do pão, macarrão, bolos e mingaus e outros alimentos.

As farinhas de trigo são classificadas, no Brasil, em:
 Farinha Integral - proveniente da moagem do grão de trigo inteiro é utilizada no preparo de pães integrais, com alto teor de fibras.
 Farinha Especial - apresenta uma quantidade de glúten (proteínas do trigo) que a torna ideal para ser utilizada no preparo dos diversos pães que conhecemos;
 Semolina - apresenta um teor de glúten superior, sendo destinada ao preparo de macarrão e outras massas.
 Farinha Comum - apresenta um teor de glúten menor, sendo utilizada no preparo de bolos, doces, pães e outros alimentos.
A mandioca é uma raiz com alto valor energético (cada 100 gramas possui 150 calorias).
Possui sais minerais (cálcio, ferro e fósforo) e vitaminas do Complexo B.
Possui uma casca fina na cor marron, sendo que a parte interna é branca.
De janeiro a julho ocorre o período de safra da mandioca.
A mandioca é a base da alimentação de muitas tribos de índios do Brasil..
De acordo com a região do Brasil ela possui nomes diferentes: macaxeira, aipim, castelinha, macamba etc.
A mandioca-brava é uma espécie venenosa e não pode ser consumida sem a retirada do veneno.
A farinha de mandioca é muito utilizada na culinária brasileira. A tapioca, alimento de origem indígena, é produzida com a farinha de mandioca.
O polvillho também é produzido a partir da mandioca.
A lenda da mandioca é um exemplo do folclore dos índios tupis. Ela explica a origem desta raiz que é um dos principais alimentos dos povos indígenas brasileiros.

A LENDA

De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava.
Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi chamado e fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu.
Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca, pois esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas lágrimas.
Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). Em homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta.
Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca (habitação indígena).

Curiosidade:
- No Brasil, a mandioca possui vários nomes (variam de região para região), como, por exemplo, aipim, macaxeira, maniva, castelinha, mandioca-mansa, entre outros.

 

terça-feira, 17 de julho de 2012

SAL,UM PERSONAGEM HISTORICO


Ele protagonizou diversos episódios e costumes do passado*. Na linha do tempo, acompanhe como foi o seu uso pela humanidade desde a antiguidade até os dias de hoje
Grande conservante
Essa propriedade do cloreto de sódio é conhecida há séculos. Os egípcios já o empregavam no processo de mumificação de pessoas não tão nobres.

Elo com o desejo
Na Antiguidade, o sal era associado à fertilidade e ao desejo sexual. Sacerdotes do Egito se abstinham do ingrediente para controlar a libido.

Marco oriental
O registro escrito mais antigo sobre a produção e o comércio de sal na China data de 800 a.C. e menciona a realização dessas atividades mil anos antes.

Os sábios notavam
Um livro chinês do século 1 d.C. já advertia que abusar do consumo do tempero elevaria a pressão arterial e favoreceria ataques cardíacos.

Pagamento
Os romanos estenderam o direito de acesso ao sal aos plebeus e os soldados passaram a ser remunerados com sacas do produto. Daí vem o termo salário.

Receita antiga
Foram também os romanos que passaram a salgar as verduras para tirar seu gosto ácido ou amargo. Nascem, então, a definição e o conceito de salada.

Símbolo de amizade
O ingrediente esteve atrelado durante séculos aos ideais de lealdade e respeito. Na era medieval, se cultivava o hábito de levar pão e sal ao fazer uma visita.

O bacalhau ganha o mundo
Algumas fontes colocam os bascos como precursores do comércio do mais famoso pescado salgado. Existem registros dessa atividade desde o ano 1000 d.C.

A vez do charque
A expansão da colonização no Nordeste brasileiro e a proliferação de estâncias de gado, no século 18, disseminaram a cultura do charque, a carne seca e salgada.

Sal para todos
Em 1710, proprietários de terra de Minas e São Paulo se rebelaram contra o monopólio do comércio do produto pelos portugueses e deram início à Revolta do Sal.

Até tu, Gandhi
Em 1930, o líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948) liderou a Marcha do Sal, caminhada que condenava a exclusividade sobre o cloreto de sódio para os ingleses.

De corpo fechado
O sal grosso é utilizado em rituais de cultos e religiões de origem africana por apresentar, segundo essas crenças, um poder de purificar e proteger o corpo e o ambiente.

Mil e uma utilidades
O cloreto de sódio tem cerca de 14 mil empregos na indústria. Além de alimentos, ele entra na receita de fórmulas farmacêuticas, fertilizantes, tinturas…

E ele foi pra geladeira
O sal só foi desbancado como elemento exclusivo de conserva de carnes e peixes depois que os congeladores se popularizaram, no início do século 20.


* A maior parte dos dados foi extraída do livro Sal, uma história do mundo, de Mark Kurlansky, Editora Senac